terça-feira, fevereiro 12, 2008

Fã faz videogame melhor que o original

Eu como fã e usuário do DS, portátil queridinho da Nintendo, fico um pouco incomodado com o sucesso dos concorrentes, mas em muitos casos dou o braço a torcer, afinal o concorrente é digno de crédito com suas grandes qualidades.

O atual competidor, o PSP, tem vários fãs e um deles parece ser um artista incrível, ele (não sei o nome) desenvolveu um novo design para a próxima versão do pequeno notável, que na minha opinião está nada menos que matador e diga-se de passagem bem melhor que o original, confira nas fotos abaixo.

segunda-feira, setembro 03, 2007

Propaganda permite que jogos se tornem gratuitos

A Ubisoft disponibilizou alguns jogos com publicidade em menus e telas de loading. Estes jogos podem ser adquiridos gratuitamente no site do FilePlanet. Apeciei este novo modelo de comércio, mas vale lembrar que os 3 jogos, Far Cry, Prince of Persia e Rayman Raving Rabbids são titulos razoavelmente antigos.

sexta-feira, junho 08, 2007

Jogos com espaço cada vez maior na mídia.

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Os jogadores de games geralmente passam maus bocados. Grande parcela da população ainda acha que quem joga VideoGame é criança, mal sabem eles que a média de idade dos jogares no mundo superam os 23 anos de idade e que o ramo é um dos mais prósperos financeiramente, mais até que o cinema que já é amplamente difundido até nos mais remotos cantos do interior e abrangente em todas as classes sociais.

Os games vem movimentando quantias absurdas, algo em torno de 23 bilhões e continua crescendo a passos bem largos, para se ter uma idéia é esperado que em meados de 2009 apenas os jogos on-line movimentem mais de 10 bilhões de verdinhas americanas por ano. Uau, muita coisa.Infelizmente o Brasil ainda está atrás no segmento, mas tenho esperanças.

No momento o que me surpreende é o amplo espaço na mídia que os Games conseguiram, nas revistas, jornais e até mesmo na TV muita coisa tem sido dita. Assinei um recurso do Google. Ele me envia um e-mail toda vez que a palavra game é dita nas notícias que passam por ele. Diariamente recebo em torno de 10 a 20 provenientes dos mais variados veículos não especializados. Só espero que todo esse espaço não seja por interesse no mercado e sim pela adoção dos joysticks como a forma de diversão.



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terça-feira, abril 03, 2007

Trocando de mundos

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Pegando no rabo (opa) da simulação de mundos e conexão entre realidade e realidade simulada gostaria de apresentar uma idéia um pouco fora do tradicional.

Gosto muito da idéia de que os jogos e o mundo real possam se alterar de alguma forma. Não é de hoje que pessoas acham que a simulação chegou em tal nível que a realidade possa ser influenciada por ela. Posso usar como exemplo extremo o tal do Jack Tompsom.

Para quem não se lembra o Jack é um advogado americano que gostaria de acabar com os jogos por achar que os jogos são responsáveis pela marginalização e aumento da violência. No momento o cara esta preparando um documentário sobre como a violência digital é maléfica. Eu acho o cara muito extremista, não que a possibilidade não exista, mas neste nível e da forma que ele prega é um exagero. Depois falo mais sobre isso.

Continuando: vejo possibilidades interessantes para aproveitar a portabilidade e interatividade.

Imagine que loucura que seria a influencia do seu peso, força e outras características suas e unicamente suas no desenvolvimento do seu jogo. Já pensou que a quantidade de passos que você deu em um dia poderia aumentar os atributos como força de um personagem em um RPG.

Usando modelos mais práticos e atuais poderíamos, por exemplo criar um contador de calorias no controle do Wii. Teve gente que já mediu o gasto calórico em uma partida de Wii-Boxe e realmente é algo que deve ser considerado. Agora imagine que a cada hora deste jogo seja o equivalente a um exercício como uma caminhada de 5 km, não é exagero está bem próximo disso. Acho que o jogador deveria ser remunerado por isso. Como assim? Que tal um item especial em outro jogo ou a capacidade de golpes mais fortes, afinal o jogador ficou mais forte. Sendo mais extremo o uso da medição da força e quem sabe peso através de balanças e acessórios extras poderia medir a melhoria, ou não, do desempenho e de características pra influenciar diretamente no status do seu jogo e personagem.

Uma coisa muito legal que foi usado na época do Tamagochi pela Nintendo foi uma espécie de medidor de passos. O Tamagochi com tema pokemon media os passos dado pelo usuário e alimentava o tal bichinho. Se o dono fosse meio preguiçoso e se movia pouco é provável que o bicho ficasse fraco ou morresse, nem sei se isso acontecia.

Interessante não é? Minha idéia pra aproveitar a idéia é um pouco mais extrema. Com a popularidade do MMOG (jogos on-line que possibilitam milhares de pessoas jogares ao mesmo tempo) um sistema que transferisse o que você é para dentro do jogo poderia gerar um comoção extrema, onde muita gente se esforçaria mais para andar, quem sabe emagrecer, ficar mais forte e até mesmo ficar mais inteligentes pois a nota em alguns questionários em determinadas situações influenciariam diretamente no comportamento do seu personagem dentro do jogo.





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quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Cenário alternativo.

Duvido que muita gente não esteja cansada de antigas formulas requentadas, chupadas e copiadas de antigos títulos e gêneros sem a adição de nenhuma novidade ou elementos inteligente. É bem raro e as vezes problemáticos pra uma empresa aparecer com algo novo, ou então reviver aquela jogabilidade velha de forma interessante, mas é tudo que nos queremos.

Pra desenvolvedoras requentar pode significar existir para requentar ou/e no futuro inovar. Afinal uma franquia já lucrativa tem mais chancer de vender bem mesmo inovando pouco ou nada, por isso vemos tantas continuações. Os custos de produção estão nas alturas, grande parte disso devido às novas tecnologias, dificuldade programação, licenciamentos, distribuição, equipes gigantescas necessárias para a produção de jogos milionários que seguem a lógica de mercado que diz que mais é melhor, mais poder, melhores gráficos, som com efeito 4d com direito a viagem no tempo e zumbidinho no ouvido. Por isso reciclar engines, franquias, sons, texturas e tudo mais que se possa reutilizar está tão na moda.

Pois é, todas essas tecnologias que amamos e adoramos tem seus efeitos colaterais que em muito prejudicam a nós mesmos, acabamos pagando mais por mais, mas que na realidade também pode ser menos – ahn? O exemplo mais extremo ainda é o caso do Ps3, que é caro... muito caro, tem uma tecnologia incrível, faz o caralho a quatro e mais um pouco, mas vem se mostrando um pouco fraco em jogos na atual geração.

Mas existem alternativas, não me refiro a um novo console que esporadicamente aparece tentando tomar o trono ou pelo menos encontrar seu cantinho no imenso mercado multibilionário de jogos. Falo de jogos alternativos feito por produtoras desconhecidas, mas habilidosas no que fazem, elas não se apóiam (nem sempre) em títulos ou formulas já consagrados e quando o fazem se viram com idéias criativas e poucos recursos. Pouca gente conhece, mas existem n empresas ou grupos e até mesmos indivíduos que se dedicam a fazer da nossa vida de jogador algo mais feliz. Para isso temos um grande popularizador que é o Festival de Jogos Independentes http://www.igf.com .

Pra quem tiver o interesse de conferir o cenário alternativo do mundo dos jogos pode visitar e baixar os demos dos jogos que estão por lá.

Quem quiser vai encontrar entre jogo de lutas por turno. Isso mesmo luta por turno; corrida onde o acelerador é sua própria voz - haja gogó; jogos com cenários onde tudo é interativo, puzzles com novas formulas e muita mais.

Dentre estes meu favorito é o RPG de apontar e clicar Sam Roust aproveitem.

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Pizza

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Em meados do século passado, quando eu ainda cursava o ensino médio e videogame tinha se tornado mais caro, bem próximo do fim de vida dos aclamados PSX e N64.

Nesta época jazia uma das primeiras iniciativas nacionais e de boa proporção e notoriedade na internet brasileira, o site da OS. Criado por um grupo de símios e seres estranhos provenientes de Belo Horizonte. Aquele cantinho tinha um ar especial e mágico no qual dedicava boa parte do meu tempo e bytes de minha incrível conexão com 56k. Vim a conhecer aquele pedacinho do céu onde se joga videogame por meio da revista Veja, em uma de suas colunas que por vez ou outra fala se sobre jogos, geralmente nada muito especial.

Utilizando de recursos inovadores como fóruns, surgiu em meio aquela sopa primordial a iniciativa de um encontro organizado entre os usuários da famosa capital mineira. Depois de muita conversa e poucas divergências foi marcado o “primeiro encontro videogamer” da outrora cidade Jardim. Ainda lembro muito bem dos momentos horríveis passados por mim em uma mesa de pelo menos 10 lugares com apenas o meu ocupado. Jazia ali um corpo, inerte embrenhado em meio a pensamentos e almofadas do Pizzahut, prestes a se levantar e ir embora com um misto de decepção e vergonha, logo após pensamentos tão frios surge uma luz e novos usuários se reúnem e vão povoando as instalações.

Poucos diriam que em meio a tanta gente sairia dali um grupo que permaneceria unido por tantos anos depois, como os membros da UNG-Brasil. Em meio a tantas baixas ainda me lembro de algumas figuras apesar da aparição única como o Guilherme, sujeito acanhado, que no final veio a dar carona para mim e ao idealizador do encontro até a porta da Universidade Federal, esse nunca mais seria visto. Algum tempo depois novas baixas aconteceram, o mundo veio nos cobrar tempos depois outras figuras como o Ed, cartunista de um famoso jornal mineiro, que veio a sumir sem deixar vestígios; e Luciano, baladeiro que ascendeu ao status de lenda mor, deixaria a cidade junto com sua paixão; além de outros.

Bons tempos aqueles.

quarta-feira, dezembro 27, 2006

Detalhes

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O que faz daquele jogo aquele jogo são os detalhes.

A poucos dias estava pensando nas características que fazem do jogo um verdadeiro nextgen, bom título, clássico ... enfim, não cheguei a conclusão alguma, mas acho que discussão interessante pode surgir daí.

Dando uma olhada no vídeo do Mass Efect (Lindo por sinal), vi o que acho que é uma verdadeira experiência nextgen: gráficos incríveis, movimentação detalhada (me chamou muita a atenção), uma física que parecia bem consistente, promessas e promessas do desenvolvedor de uma vastidão inigualável (sua voz estava em off comentando sobre o jogo). Realmente tudo o que espero de um jogo desta nova geração estava lá, mas todos sabemos que tudo isso não é garantia de boas vendas ou de aquilo vai resultar em um título prazeroso de se jogar.



Em um outro momento estava eu vendo mais um dos milhares de vídeos sobre o Zelda do Wii. Apesar da falta clara de muitas daquelas características que provavelmente compõem os títulos nextgen fiquei admirado com uma coisa, as expressões faciais dos personagens. Não é nada tão novo assim ou que ninguém nunca tenha visto, mas minha atenção se voltou muito para aquele detalhe, os personagens eram tão expressivos que em um devaneio poderia dizer que pareciam até respirar. Aqueles olhos grandes e expressões exageradas faziam parte de um mundo tão condizente consigo mesmo que meu cérebro não ousou em nenhum momento em reclamar das texturas estranhas e acentuados defeitos do vídeo em baixíssima resolução.

Como devem saber os dois tem diferenças inegáveis, que podemos adiantar mesmo não tendo jogado nenhum dos dois títulos ou mesmo que estes não tenham sido lançados, como é o caso de Mass Efect. Fazendo uma comparação bem porca entre os dois diria que ambos aparentam ser muito bons, mas Zelda no quesito expressão facial da um show, apesar deste tópico ser uma das grandes promessas de ME, mas ainda assim fica devendo. No caso do ME, vendo aquela cutschene dos personagens conversando notei uma falta de expressividade, ou eles são nervosos o tempo todo e mais um pouco ou eles realmente só tem aquela expressão que é bem retratada.

O fato é que ambos são realistas de acordo com sua necessidade. Acredito que estamos num patamar tecnológico que as melhorias gráficas nem sempre são tão belas, mas a parte artística pode ser aquele tcham (nossa que vergonha) que faltava pra você classificar aquele jogo como bonito ou não. Afinal o jogo não vai deixar de ser divertido se parecer feio em comparação a outros, mas desde que aquilo faça sentido no contexto duvido que seja um ponto negativo.



Acredito que o Marcelo e Aldeir da UNG brasil devam discordar, mas são opiniões. Sei que não é isso, mas pelo que algumas pessoas dizem parece que o jogo deixa de ser bom quando está na geração anterior e seus gráficos deixam de estar no topo.
Podem escutar a opinião deles no soudntest 8 (www.soundtest.ungbrasil.org)

Apesar de não ter dado continuidade de forma muito sólida queria chegar na discussão do aspecto Arte x Tecnologia. Como puderam ver na minha breve dissertação acima.